sexta-feira, 21 de agosto de 2009

CARREFOUR RACISTA

A direita e a esquerda brasileira tem algo em comum. Insitem em dizer que o problema do negro é um problema meramente social. Superado a pobreza , o negro está livre do racismo! Ouço isto todos os dias na minha militância, no trabalho e na cotidianidade.
No entanto quem é negro de classe média sabe muito bem que essa conversinha de racista sofisticado e amigável não condiz com a nossa dura realidade. Se moramos numa região chic, o branco olha atravessado, inconformado e até indignado. Lembro-me quando mudei para um condomínio chic e no imóvel , ao chegar na portaria do nosso jeito espontâneo de ser, o porteiro me disse na volta que uma determinada moradora branco, residente num apartamento menor do que o meu, lhe perguntou: "quem era esse sujeito esquisito de tranças e vestido de não-branco?" O porteiro, um rapaz gay negro, educamente lhe falou: "Esse sujeito estranho é dono de um apartamento de 4 quartos". Ela saiu sem graça e ele danou a rir e vingou-se por raro momento.
Esta é a dura vida do negro que tem carro, apartamento chic , etc... É o policial que nos olha com ódio ao saber que ganhamos mais do que ele. É o segurança de um banco, geralmente um branco frustrado e fracassado que resolve descarregar a sua incompetência de imigrante decante. É no trabalho quando você exerce um cargo de direção e eles nos olham com revolta. Afinal, nem todo dia tem um negro num cargo público.
É duro para um branco que veio na condição de imigrante europeu e deparar com um negro que veio escravo e o ultrapassou pela viameritocracia. Não ganhou terra no Sul e Sudeste.
Somos do cacete!!! Chegamos escravos! Saímos das senzalas sem eira e beira e fomos longe, mesmo sofrendo discrinminação e criminilização.
Abaixo o racismo do Carrefour de Osasco que sempre usou o racismo como meio de proteção de seu patrimônio.....