quinta-feira, 19 de março de 2009

PARA QUE SERVE A ESCOLA?

O notável Ivan Illich escreve no século passado uma magistral obra intitulada "Sociedade sem Escolas". Fez crítica ao formalismo pedagógico e estupidez dos letrados que só têm a função de reproduzir uma mente hierarquicamente superior sem a devida reflexão. O curso de direito é uma bela expressão dessa educação idiotizada. É um dos poucos cursos que se coloca professores que apenas ocupam funções publicas sem o título. Na sala depara-se com toda espécie de especialistas em senso comum jurídico. Boa parte se prestam apenas em reproduzir o pensamento da doutrina numa forte semelhança aos religiosos que ficam apenas repetindos os textos sagrados. O pseudo magistrado fica lendo um texto legal com a lente dos iluminidos. É por isto que o direito tem estreita relação com a religião. Ali o sagrado e o profano se incorporam numa mesma linguagem, dogmática e ritualidade. Delegados, juizes, promotores e advogados ocupam a sala para promover recital talibânico das leis, doutrinadores e jurisprudencialistas. A maioria, na falta de capacidade exegética e hermenêutica usam piadas de baixo gosto de cunho sexista, racista e preconceito social. Nestes 4 anos de curso percebi que o curso de Direito é um curso técnico, de aprendizado de recitações e ritualismo. Direito é uma invenção da baquice burguesa e emergente. É uma crendice da classe média idiota e imbecilizada. Via de regra são regidos por professores sem titularidade, produção acadêmica e científica e ficam nas salas contandos os seus sucessivos profissionais. Afinal, o que esperar de um graduado transformado em professor? O que esperar de um professor da área jurídica que se assemelha ao analfabeto funcional. É duro pagar um curso caro e ter que submete-se a tirania da decoreba e das provinhas objetivas como se as palavras tivessem sentidos unívocos. O curso de Direito no Brasil é curso de aprendizado animal que não requer racicionio crítico e análico. Basta apreender a verborréia do professor e decorar as leis, pronto tira-se nota máxima e é só festejar a mediocridade dos professores e cumplicidade dos alunos. Ainda bem que existe seres pensantes como Luiz Alberto Warat, Raul Zaffaroni e pouquissimos juristas brasileiros que servem de alentos para raríssimas cabeças pensantes do mundo jurídico brasileiro. Penso como seria ser governado por um desses juristas de sala de aula e do staff público. Seria a tirania da mente juridica acefálica. Professor de Direito é um ser de quinta categoria que insiste em ser jurista sem ter titularidade acadêmica e científico. Pior do quer governado por um metalúrgico é ouvir piadinha de advogadinho formados em universidade particulares. professor universitário sem título acadêmico é semelhante a papagio de pirata. Entram em sala de aula apenas para reproduzir as vozes dos livros. KKKKKKKKKKK . O cara ganha um dinheiro de honorários e compra um carro possante e se prestam apenas revelar a sua babaquice jurídica em sala de aula. É por isto, que o aluno termina a gradução e depois fazer mais três de reaprendizagem nos cursinhos do Brasil aforam. Viva esses seres que dão aulas que se dizem professores só porque exercem carguinhos no Judiciário e nas Delegacias. Já dizia Mário Quintana: "O analfabeto é o que não sabe ler. É o que sabe ler e não ler". Amanhã volto com mais baboseira do curso de Direito.

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